segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Corrida Vertical

Pela primeira vez no Brasil, corrida nas escadas do prédio da Nestlé contou com 600 atletas e teve vitória de estrangeiros


Por Fausto Fagioli Fonseca

A cidade de São Paulo recebeu no último domingo, dia 29 de agosto, a 1ª Corrida Vertical do Brasil, que teve largada ao meio-dia no prédio da sede da Nestlé. O circuito era composto de 31 andares, com 765 degraus e contou com a participação de 600 atletas.

O italiano Marco De Gaspari foi o vencedor, com o tempo de 3min29s. Seu compatriota Fabio Ruga ficou com a segunda colocação, com 3min31s. Viktor Novotny, da Checolosváquia, completou o pódio, com 3min35s.

Na categoria feminina, a grande vencedora foi Melissa Moon, da Nova Zelândia, com o tempo de 4min51s, seguida pela italiana Cristina Bonacina 5min07s. A terceira colocação ficou com a brasileira Maria Cristina Bernardo, com 5min36s.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Metade dos adultos Brasileiros está acima do peso.


Fonte: Globo.com
Excesso de peso também atinge uma em cada três crianças de 5 a 9 anos.
Dados fazem parte de estudo sobre estado nutricional da população.


Quase metade da população brasileira (49%) com 20 anos ou mais está com excesso de peso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado faz parte do estudo “Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil”, divulgado nesta sexta-feira (27). O levantamento integra a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009.
Dos 20 aos 24 anos, as medianas de altura e peso do homem brasileiro são, respectivamente, 1,73 m e 69,4 kg. Já entre as mulheres nessa faixa etária, as medianas são, respectivamente, 1,61 m e 57,8 kg (confira abaixo tabela completa de medianas por faixa etária). Nessa faixa etária, o sobrepeso no sexo masculino saltou de 18,5% em 1974-1975 para 50,1% em 2008-2009. No sexo feminino, o aumento foi menor: de 28,7% para 48%.
O estudo do IBGE avalia o estado nutricional da população a partir da altura para cada idade, peso para cada idade e o Índice de Massa Corpórea (IMC) para cada idade - o índice é obtido com a divisão do peso em quilograma pela altura em metro quadrado. Foram entrevistadas mais de 188 mil pessoas de todas as idades, entre maio de 2008 e maio de 2009.
São consideradas com sobrepeso pessoas com IMC igual ou superior a 25 kg/m2 e menor que 30 kg/m2; e obesas pessoas com IMC igual ou superior a 30 kg/m2. Pessoas com IMC inferior a 18,5 kg/m2 têm déficit de peso, segundo o IBGE.
A pesquisa aponta que, além da quase metade dos adultos brasileiros acima do peso, outros 14,8% apresentam obesidade e apenas 2,7% têm déficit de peso. A obesidade é maior entre as mulheres de 20 anos ou mais (16,9% delas) do que entre os homens (12,5%). Já o excesso de peso é registrado em maior parte entre os homens (50,1%) do que entre as mulheres (48%).
Segundo o IBGE, a desnutrição, nos primeiros anos de vida do brasileiro, e o excesso de peso e a obesidade em todas as demais idades, são problemas de grande relevância para a saúde pública. Os dois índices são contabilizados a partir dos números que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera saudáveis. O estudo destaca que a curva de evolução do peso mediano das crianças brasileiras ultrapassa o padrão esperado pela OMS, independente da idade e do sexo.
Das crianças de 5 a 9 anos, uma em cada três (33,5%) tem excesso de peso e 14,3% são obesas. Há déficit de peso em 4,1% das crianças nessa faixa etária. O número de crianças com excesso de peso representa um salto de 20 pontos percentuais em 20 anos.
Médias de altura e peso da população
Idade e grupos de idadeAltura média (cm)Peso médio (kg)
HomensMulheresHomensMulheres
Menos de 1 ano67,066,08,17,5
1 ano81,581,311,510,9
2 anos92,090,813,913,5
3 anos98,998,316,015,4
4 anos106,2105,318,017,6
5 anos112,0112,019,919,6
6 anos118,3118,522,222,2
7 anos124,9123,325,124,9
8 anos129,7129,427,727,7
9 anos135,2135,031,631,7
10 anos139,9140,433,434,3
11 anos143,6147,536,839,5
12 anos151,0153,042,044,2
13 anos157,5157,047,447,9
14 anos164,1159,152,350,0
15 anos167,8160,057,052,6
16 anos170,0160,360,153,3
17 anos171,8160,563,154,1
18 anos172,6161,165,355,4
19 anos172,0161,265,956,2
20 a 24 anos173,0161,169,457,8
25 a 29 anos173,0160,772,760,5
30 a 34 anos171,6160,074,262,0
35 a 44 anos171,0159,474,663,8
45 a 54 anos169,9158,374,665,1
55 a 64 anos168,2156,673,165,3
65 a 74 anos166,9155,070,363,4
75 anos e mais165,7152,866,859,2
Fonte: IBGE (2008/2009)
Já entre os adolescentes de 10 a 19 anos, 3,4% apresentam déficit de peso; 20,5% têm excesso de peso; e 4,9% apresentam obesidade. Nesta mesma faixa etária, a maior porcentagem de adolescentes com déficit de peso mora no Nordeste (4,9%). No Sul está a maioria dos que estão acima do peso (26,9%) e das pessoas entre 10 e 19 anos obesas (7,6%).
Ainda de acordo com o IBGE, a desnutrição na infância está concentrada nas famílias com os mais baixos rendimentos e, do ponto de vista geográfico, na Região Norte. O excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, a partir de 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras. O instituto afirma que, em adultos, o excesso de peso vem aumentando continuamente desde meados da década de 1970.
Altura
Segundo o IBGE, o padrão de crescimento das crianças e adolescentes brasileiros segue na direção do padrão internacional. Para as crianças de até 10 anos, independentemente do sexo, as alturas medianas praticamente coincidem com a curva padrão, que leva em conta medidas que a OMS considera ideais.
Entre as crianças menores de 5 anos, com renda familiar mensal de mais de um salário mínimo per capita, 6% apresentam déficit de altura – 6,3% entre os meninos e 5,7% entre as meninas. Em ambos os sexos, a prevalência de déficit de altura foi máxima no primeiro ano de vida (8,4% e 9,4%, respectivamente), diminuiu para cerca de 7% no segundo ano e oscilou em torno de 4% a 6% na faixa etária de 2 a 4 anos.




















Conforme há aumento da renda familiar mensal per capita, há redução no percentual de crianças menores de 5 anos com déficit de altura. Em famílias com rendas de até um quarto de salário mínimo, 8,2% das crianças nessa faixa etária tinha déficit de altura. Já entre as famílias com mais de 5 salários mínimos por pessoa, esse índice passa a 3,1%.
Quase 7% das crianças entre 5 e 9 anos têm déficit de altura – 7,2% entre os meninos e 6,3% entre as meninas. Dos meninos com déficit de altura, a maioria (8,9%) vive em áreas rurais e 6,8%, em áreas urbanas. Já entre as meninas, os índices correspondem, respectivamente, a 8,1% e 5,8%.
O índice nessa faixa etária, segundo o IBGE, caiu de 29,3% em 1974-1975 para 7,2% em 2008-2009 no sexo masculino e de 26,7% para 7,9% entre as meninas.