Fonte: Ig.com.br
O Treinamento Funcional é um treinamento que faz parte dos chamados "Treinamentos Inteligentes", já que trabalha intensamente não só o físico, mas também a mente.
Utilizado há muitos anos na Rússia e adotado também nos Estados Unidos, este treinamento apresenta semelhança com os treinamentos militares e trabalha o nosso cérebro, como conta o treinador Wender Carolino Rossi: “O treinamento funcional é considerado uma atividade física inteligente, já que atua nos hemisférios cerebrais através da estimulação da coordenação motora e da dissociação corporal. É um trabalho intenso, que exige equilíbrio, lateralidade, e concentração”.
A técnica também tem o diferencial de poder ser aplicada em diversos casos e situações. Não se restringe às academias, e pode ser planejado para um jogador de futebol profissional, um maratonista, um jogador de tênis, um nadador etc. E não são só os atletas que podem utilizá-la: a técnica pode ser praticada por donas de casa (as mulheres, em geral, são muito beneficiadas, pois a técnica também atua no sistema hormonal), pode ajudar em situações de reabilitação ou fisioterapia e, até mesmo, trazer benefícios para as pessoas da melhor idade: “O Treinamento Funcional trabalha movimentos que você já fez e hoje não faz mais ou que você nunca fez e precisa começar a fazer por algum motivo. Por exemplo, sabemos que os idosos perdem a capacidade de fazer alguns movimentos cotidianos. Através do Treinamento Funcional, é possível que essa pessoa volte a fazer alguns movimentos desaprendidos”, explica Wender.
Segundo o profissional, é um treino que não deixa o aluno ficar apenas no modo automático, como ocorre na musculação, por exemplo. “Trabalhamos muito com propriocepção, ou seja, realizamos os exercícios em superfícies instáveis como bolas ou buzus (meia bola). A pessoa aprende a dissociar um membro do outro, trabalhando o abdome enquanto se equilibra numa bola e exercita os ombros, por exemplo. É um trabalho que pede coordenação motora, paciência e gosto pelo desafio, adrenalina e superação.
Além de todos estes benefícios, provoca uma grande queima calórica, pois alia a parte aeróbica à anaeróbica, trabalha com a frequência cardíaca sempre elevada e acelera o metabolismo. Não se esqueça de consultar o seu médico e encontrar um profissional qualificado antes de fazer esse tipo de treinamento.
Uma história de superação que é pura inspiração
Quando começou a se exercitar, Cristiane Turrer Modolin, advogada de 36 anos e mãe de dois filhos, tinha um joelho operado e três hérnias de disco. Estava acima do peso, era sedentária e mãe de um menino pequeno. Começou a correr com Wender, e se apaixonou pela adrenalina do esporte. Foi estabelecendo objetivos e, assim que os superava, já queria mais desafios: andar 3 minutos e correr 2 na esteira, correr 5 minutos na esteira, corrida de 5 km no parque, algumas meias maratonas e, por fim, as maratonas (mais de 40 km cada, todas completadas em ótimo tempo). No meio do caminho, sessões de fisioterapia, mais um problema no joelho que exigiu mais cirurgias, uma filha, uma crise de dor (causada por outra hérnia) que a deixou inconsciente. Mas Cristiane não desiste: sempre quer mais.
Hoje, após conhecer o Treinamento Funcional, se sente melhor do que nunca e protegida de futuros problemas. Pretende começar a fazer triatlo em breve. Sempre foi magra, mas hoje se sente forte, conhece o corpo e seus limites, aumentou a massa magra e não duvida de que possa fazer o que lhe der na telha. Quando você olhar as fotos de nossa matéria, em que Cristiane demonstra os complicados movimentos do Treinamento Funcional, lembre-se de que ela tem os dois joelhos operados e cinco hérnias de disco: você também não vai duvidar.
por Melissa Giorgetti
Utilizado há muitos anos na Rússia e adotado também nos Estados Unidos, este treinamento apresenta semelhança com os treinamentos militares e trabalha o nosso cérebro, como conta o treinador Wender Carolino Rossi: “O treinamento funcional é considerado uma atividade física inteligente, já que atua nos hemisférios cerebrais através da estimulação da coordenação motora e da dissociação corporal. É um trabalho intenso, que exige equilíbrio, lateralidade, e concentração”.
A técnica também tem o diferencial de poder ser aplicada em diversos casos e situações. Não se restringe às academias, e pode ser planejado para um jogador de futebol profissional, um maratonista, um jogador de tênis, um nadador etc. E não são só os atletas que podem utilizá-la: a técnica pode ser praticada por donas de casa (as mulheres, em geral, são muito beneficiadas, pois a técnica também atua no sistema hormonal), pode ajudar em situações de reabilitação ou fisioterapia e, até mesmo, trazer benefícios para as pessoas da melhor idade: “O Treinamento Funcional trabalha movimentos que você já fez e hoje não faz mais ou que você nunca fez e precisa começar a fazer por algum motivo. Por exemplo, sabemos que os idosos perdem a capacidade de fazer alguns movimentos cotidianos. Através do Treinamento Funcional, é possível que essa pessoa volte a fazer alguns movimentos desaprendidos”, explica Wender.
Segundo o profissional, é um treino que não deixa o aluno ficar apenas no modo automático, como ocorre na musculação, por exemplo. “Trabalhamos muito com propriocepção, ou seja, realizamos os exercícios em superfícies instáveis como bolas ou buzus (meia bola). A pessoa aprende a dissociar um membro do outro, trabalhando o abdome enquanto se equilibra numa bola e exercita os ombros, por exemplo. É um trabalho que pede coordenação motora, paciência e gosto pelo desafio, adrenalina e superação.
Além de todos estes benefícios, provoca uma grande queima calórica, pois alia a parte aeróbica à anaeróbica, trabalha com a frequência cardíaca sempre elevada e acelera o metabolismo. Não se esqueça de consultar o seu médico e encontrar um profissional qualificado antes de fazer esse tipo de treinamento.
Uma história de superação que é pura inspiração
Quando começou a se exercitar, Cristiane Turrer Modolin, advogada de 36 anos e mãe de dois filhos, tinha um joelho operado e três hérnias de disco. Estava acima do peso, era sedentária e mãe de um menino pequeno. Começou a correr com Wender, e se apaixonou pela adrenalina do esporte. Foi estabelecendo objetivos e, assim que os superava, já queria mais desafios: andar 3 minutos e correr 2 na esteira, correr 5 minutos na esteira, corrida de 5 km no parque, algumas meias maratonas e, por fim, as maratonas (mais de 40 km cada, todas completadas em ótimo tempo). No meio do caminho, sessões de fisioterapia, mais um problema no joelho que exigiu mais cirurgias, uma filha, uma crise de dor (causada por outra hérnia) que a deixou inconsciente. Mas Cristiane não desiste: sempre quer mais.
Hoje, após conhecer o Treinamento Funcional, se sente melhor do que nunca e protegida de futuros problemas. Pretende começar a fazer triatlo em breve. Sempre foi magra, mas hoje se sente forte, conhece o corpo e seus limites, aumentou a massa magra e não duvida de que possa fazer o que lhe der na telha. Quando você olhar as fotos de nossa matéria, em que Cristiane demonstra os complicados movimentos do Treinamento Funcional, lembre-se de que ela tem os dois joelhos operados e cinco hérnias de disco: você também não vai duvidar.
por Melissa Giorgetti
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